#DESENHO TÉC / AUTO-CAD

1.Introdução 
 
    Primeiramente, vou me apresentando: meu nome é Luiz Eduardo, Estudante de Engenharia Mecânica da Anhanguera - São Paulo - SP. Tenho grandes conhecimentos na área de projetos e desenvolvimento de produtos técnicos em termoplástico.  O software que tenho dominio é o SOLIDWORKS. Aproveitando o espaço, vou utilizar como base uma apostila de desenho técnico do Professor Carlos Kleber da Costa Arruda, da Universidade Candido Mendes - Niterói -RJ, onde, com simplicidade, ele aborda o desenho técnico básico e, aos poucos, vou apresentando técnicas de desenho utilizando o SOLIDWORKS. 
 
Criando um desenho técnico 
 
    O desenho é uma forma de linguagem usada pelos artistas. Desenho técnico é 
usado pelos projetistas para transmitir uma idéia de produto, que deve ser feita 
da maneira mais clara possível. 
    Mesmo preso por procedimentos e regras, um desenho técnico necessita que o 
projetista use sua criatividade para mostrar, com facilidade, todos os aspectos da 
sua idéia, sem deixar dúvidas. 
    Do outro lado, uma pessoa que esteja lendo um desenho deve compreender seus 
símbolos básicos, que são usados para simplificar a linguagem gráfica, 
permitindo que haja o maior número de detalhes possível. 
 
 Normas
 
    São guias para a padronização de procedimentos. Dependendo do âmbito de seu 
projeto, você pode encontrar normas internacionais, nacionais e internas de sua 
empresa, que buscam padronizar os desenhos. 
 
    Antes de mais nada, Normas não são leis – o profissional pode não se prender a 
todos os aspectos da norma, desde que justifique e se responsabilize por isso. No 
caso do desenho técnico, não teremos normas que comprometam diretamente a 
segurança pessoal, porém procura-se sempre manter um padrão.
 
    As seguintes normas se aplicam diretamente ao desenho técnico no Brasil: 
 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico 
NBR 10126 – Cotagem em Desenho Técnico 
 
    Sendo complementadas pelas seguintes normas: 
 
NBR 8402 – Execução de Caracteres para Escrita em Desenhos Técnicos 
NBR 8403 – Aplicação de Linhas em Desenho Técnico 
NBR 12296 – Representação de Área de Corte por Meio de Hachuras em Desenho 
Técnico 
 
Outras normas podem ser utilizadas para desenhos específicos: arquitetura, 
elétrica, hidráulica...
 
Instrumentos usados 
 
 Lápis e lapiseiras 
    Ambos possuem vários graus de dureza: uma grafite mais dura permite pontas 
finas, mas traços muito claros. Uma grafite mais macia cria traços mais escuros, 
mas as pontas serào rombudas. 
 
    Recomenda-se uma grafite HB, F ou H para traçar rascunhos e traços finos, e uma 
grafite HB ou B para traços fortes. O tipo de grafite dependerá da preferência 
pessoal de cada um. 
 
    Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com estilete. Para 
lapiseiras, recomenda-se usar grafites de diâmetro 0,5 ou 0,3 mm. 
 

  Esquadros 

 
    São usados em pares: um de 45o e outro de 30o / 60o. A combinação de ambos 
permite obter vários ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas 
paralelas e perpendiculares. 
 
    Para traçar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o segundo 
esquadro através do papel. Caso o segundo esquadro chegue na ponta do 
primeiro, segure o segundo esquadro e ajuste o primeiro para continuar o 
traçado. 
 
 
 
 
 
Outros angulos são subsequentes a uniao  destes observe:
 
 
ou até mesmo :
 
 
Compasso 
 
Usado para traçar circunferências e para transportar medidas. O compasso 
tradicional possui uma ponta seca e uma ponta com grafite, com alguns modelos 
com cabeças intercambiáveis para canetas de nanquim ou tira-linhas. 
 
Em um compasso ideal, suas pontas se tocam quando se fecha o compasso, caso 
contrário o instrumento está descalibrado. A ponta de grafite deve ser apontada 
em “bizel”, feita com o auxílio de uma lixa. 
 
Os compassos também podem ter pernas fixas ou articuladas, que pode ser útil 
para grandes circunferências. Alguns modelos possuem extensores para traçar 
circunferências ainda maiores. 
 
Existem ainda compassos específicos, como o de pontas secas (usado somente 
para transportar medidas), compassos de mola (para pequenas circunferências), 
compasso bomba (para circunferências minúsculas) e compasso de redução 
(usado para converter escalas)
 
Escalímetro 
 
Conjunto de réguas com várias escalas usadas em engenharia. Seu uso elimina o 
uso de cálculos para converter medidas, reduzindo o tempo de execução do 
projeto. 
 
O tipo de escalímetro mais usado é o triangular, com escalas típicas de 
arquitetura: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125. A escala 1:100 corresponde a 
1 m = 1 cm, e pode ser usado como uma régua comum (1:1).